domingo, 20 de janeiro de 2013

Como tornar-se um líder religioso cheio de capital


Como tornar-se um líder religioso cheio de capital

Hoje estava pensando junto ao meu chefe sobre futuro e, de alguma forma a conversa adentrou em mérito que até então não havia pensado.

Ou seja, como posso me tornar um líder religioso (mesmo sendo ateu) e ganhar dinheiro?

Capítulo 1 – A ideia

Em nossas hipóteses, pensamos sobre algumas questões de raiz, como a obtenção de fiéis perante o mercado competitivo de cordeiros. Pensei “precisamos de um diferencial”. A ideia consiste em amar a todos, inclusive os derivados dos sexos originais (homem e mulher), uma vez que “Todos somos filhos de Deus, só não falamos a mesma língua”. Nesse sentido, há também aquela ideia de “amar o novo”, união das gerações, o jovem que convida o outro jovem a vivenciar o novo, a igreja diferente (a mesma crença que depositamos em políticos, pessoas e namoradas/os que assumimos crer no novo).

Essa é o plano inicial, a tentativa de ser diferente na gestão do jovem líder religioso.

Mas o mais importante reside na relação de confiança entre o líder e o cordeiro (entenda-se confiança como capital, pois é dali que irá brotar a mina).

Capítulo 2 – O fiel

Após breves conversas com os reais cordeiros das mais diversas igrejas que desconsideram Maria, pude observar que a relação de confiança brota de diversas formas, não pretendo entrar no mérito de como nasce isso e sim propor algumas sugestões para abordar atenção (e, por conseguinte a tal “fé” do cordeirinho) para estabelecer a relação de Supremo Líder. Pois bem, é necessário antes de tudo o líder possuir um certo conhecimento sobre algumas áreas da bíblia (de preferência do velho testamento para convencimento), logo, o Líder necessita aprimorar as técnicas de oratórias, se possível estudar Direito, Filosofia e Teologia (todas tem em comum a persuasão, ou pelo menos apresentam diversos fundamentos para que o outro acredite nas besteiras que você falar).

Como fazer isso?

Vivendo o ambiente crente, visite algumas igrejas e estude os diferenciais no discurso de cada um dos outros líderes (cães pastores que guiam os cordeiros para os cercados), uma vez que não é possível estabelecer uma conexão segura entre Líder e cordeiro sem vivencia o ambiente. Logo, freqüente os cultos temáticos, exemplos: culto a família, ao dízimo do sétimo dia, a tirar o demônio do corpo (este terá um capítulo a parte, parte vital do processo de aceitação da massa).  Possuindo a experiência, busque então amigos confiáveis (uma vez que o dinheiro cega podendo levar ao lado negro da Força), treine-os, visite centros crentes e de preferência esses bem fervorosos, pois, a confiança na palavra do Líder nasce também do tom de voz elevado.

Depois de conquistado o domínio da palavra e das técnicas de retórica, chega o momento de estabelecer uma conexão segura para não se perder no limbo de baboseiras religiosas. Nesta esteira, é sugerido ao Líder que seja um descrente e que use apenas o “conhecimento” eclesiástico para convencer ao rebanho. O Líder como o Neo na Matrix onde tem livre acesso a Matrix (mundo das aparências) e realidade. O mundo das aparências é a realidade dos cordeiros e você quem delibera sobre a existência alheia. Por isso, é sugerido a ideia de um sujeito que inclusive era tido como “religioso”, além de fanático, perturbado e líder (embora nazista), e o que ele dizia é: “Minta, minta, minta até que a mentira se torne verdade”.

Mentir Por quê?

Porque você não acredita nessa metafísica de autoajuda de gente carente. Dessa forma voce estará livre para deliberar mentiras transformando as em verdades absolutas para a população carente.

A mentira será verdade para o rebanho e nunca para o Líder!

Depois de conquistar a habilidade de mentir e convencer é só partir pro abraço (ou um ligeiro toque no ombro do cordeiro, isso gera confiança).

O Líder religioso é também um grande hipócrita, pois se torna julgador. Um juiz que não de futebol, tênis ou Tribunal de Justiça e sim da vida dos outros.

Capítulo 3 – O time

Importante salientar sobre o time também. O Líder é supremo, logo, tem de nomear bem os amigos a cuidar dos cargos de liderança. Nessa parte, penso em alguns amigos meus desempregados, mas penso neles não pelo fato de estarem desempregados e sim por serem meus amigos (nepotismo também é válido nesse caso), lembrando sempre que a figura do Líder mesmo perante os amigos (futuros líderes de outras sedes) não pode ser contestada, o poder pertence ao Rei Líder.

Um bom time consiste em figuras de profissionais aptos a boa administração do negócio eclesiástico, boa sugestão seria, um filósofo com conhecimentos de Direito e Teologia, outro filósofo, um advogado (causas divinas), contador e político.


(continua)

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