domingo, 1 de abril de 2012

A SUPREMA FELICIDADE


A SUPREMA FELICIDADE


Os gregos possuiam um conceito bem diferente do nosso quanto a felicidade. Costumavam chamar de Eudaimonia, na visão grega, a felicidade eudaimonica ou instante eudaimonico é o momento que vale por si. A suprema felicidade. O instante acidental, o que foge de nosso controle e nos rouba sorrisos por ser daquela forma. A vida valeu por ela msm hoje, dois minutos que podem facilmente valer pelo ano todo.

Trecho extraído do livro: “A vida que vale a pena ser vivida – Clóvis de Barros e Arthur Meucci

Eudaimonia, é como dissemos, bem supremo. Soberano. A finalidade última. Aquilo que não é meio para nada porque já é o máximo que se pode pretender. É vida que vale a pena por ela mesma. Que esgotanela mesma sua razão de ser.”

No seriado Spartacus: Blood and Sand, o protagonista Spartacus é chamado a participar da campanha Romana rumo a conquistas de novos territórios. Seu clã discute sobre a melhor forma de proceder junto ao Império, discutiam principalmente sobre a melhor forma de o clã seguir existindo bem. Algum tempo depois, a esposa do guerreiro (Sura) alertou a seu amado sobre os perigos de sua participação na campanha militar dos Romanos. Afirmou que os Deuses a visitaram enquanto dormia pediu para o seu companheiro não partir a guerra, pois, “se for a guerra, estará destinado a coisas incríveis e infelizes”. Resultado disso foi a participação de Spartacus na guerra e coisas terríveis realmente ocorreram (sua esposa foi tirada de suas mãos, ele virou um escravo, matou muitas pessoas, transformou sua indignação em causa para a libertação dos escravos da tirania Romana e seu nome ecoou para sempre através de seus atos corajosos).

Ele desejou estar apenas ao lado de sua amada, entretanto, levou uma vida fora do lugar. Nas palavras de Clóvis de Barros, pode se afirmar que Spartacus não estava em seu lugar natural, não preencheu o quesito da “condição geográfica da vida boa” ainda assim, fez grandes coisas.

A felicidade não precisa ser planejada, ela foge ao controle humano e é justamente esse fato que torna as coisas mais interessantes. Vale a pena trazer a máxima de um personagem que acompanhei por um bom tempo para auxiliar melhor a boa reflexão.

“Nós somos o que sentimos.” Charlie Pace.

Alguns buscam a vida em outro lugar, outro tempo de mil maneiras diferentes a ponto de viver em outro plano, outro espaço, outra época. Condição de vida boa é buscar o ajuste geográfico e o que foge ao controle.

Um sorriso, abraço ou um beijo podem valer pela vida toda. Acidente do amor. É assim que a vida vale a pena ser vivida (Parafraseando Clóvis de Barros). 

Abracem a vida e deixem o mundo surpreender, estar de olhos fechados para as surpresas do Universo é viver estando morto, existir sem estar vivo.

2 comentários:

  1. Viver, e não ter a vergonha de ser feliz...

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  2. E nesses ultimos capitulos, ele disse que o homem a que a Sura se referiu um dia já nao mais existia. Ele não sentia pesar pq seu ideal era ser livre e em cada VIDA salva das garras do Império era sua amada. Ele forjou seu destino!

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