Em tempos de crise no amor, na crença que dois corpos podem
se completar nas três modalidades (eros, philia e ágape),  Sponville é a solução.
“Eu acredito que uma emoção positiva sempre supera uma
emoção negativa, todos desejam uma reconciliação...” A Origem
Uma declaração filosófica de amor? Poderia ser, por exemplo,
a seguinte:
“Há o amor segundo Platão: “Eu te amo, tu me fazes falta, eu
te quero.”
Há o amor segundo Aristóteles ou Spinoza: “Eu te amo: és a
causa da minha alegria, e isso me regozija”. 
Há o amor segundo Simone Weil ou Jankelevitch: “Eu te amo
como a mim mesmo, que não sou nada, ou quase nada, eu te amo como Deus nos ama,
se é que ele existe, eu te amo como qualquer um: ponho minha força a serviço da
tua fraqueza, minha pouca força a serviço da tua imensa fraqueza...”
Eros, philia, ágape, o amor que toma, que só sabe gozar ou
sofrer, possuir ou perder; o amor que se regozija e compartilha, que quer bem a
quem nos faz bem; enfim; o amor que aceita e protege, que dá e se entrega, que
nem precisa mais ser amado...
Eu te amo de todas essas maneiras: eu te tomo avidamente, eu
compartilho alegremente tua vida, tua cama, teu amor, eu me dou e me abandono
suavamente...
Obrigado por ser o que és, obrigado por existir e por me
ajudar a existir!
O Amor, Comte Sponville.
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