terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sobre a solidão


Sobre a solidão

Mozart foi incompreendido por algum tempo, um maestro de seu tempo com sua percepção mágica sobre a musica. Andava só com seu talento extraordinário.

Schopenhauer experimentou o sofrimento humano indo aos extremos através da solidão.
""A solidão concede ao homem intelectualmente superior uma vantagem dupla: primeiro a de estar só consigo mesmo; segundo, a de não estar com os outros. Esta última será altamente apreciada se pensarmos em quanta coerção, quantos estragos e até mesmo quanto perigo toda a convivência social traz consigo. "

Nietzsche preferiu estar só e produziu material filosófico indo muito além de seu tempo. No romance "Quando Nietzsche chorou", abdicou da companhia do bom amigo para que seu filho Zaratustra nascesse apenas da razão.

Beethoven encontrou-se sozinho após a surdez, a revolução musical com a 5ª Sinfonia. Com a surdez e o isolamento, o músico disse que conseguia escutar a 'voz de Deus' através de sua alma.

Para nós, pobres mortais, anônimos do Universo, temos que amar estarmos sós, na paz de nossa própria companhia para então passar a buscar o próximo. Grandes coisas podem surgir de um coração tranquilo consigo.

Um comentário:

  1. A solidão é uma grata companheira quando buscamos o fim da agonia. Ao contrário do q se diz, não é de todo agradável a multidáo, aliás, tenho fobia à multidões. Estou só e fico muito bem assim.

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