terça-feira, 20 de novembro de 2012

Ponto seguro

"O mundo, embora diferente, segue com as mesmas intenções de sempre. Não há muita novidade no que move o mundo: o desejo por sobrevivência, por poder, por dinheiro, por amor, por atenção, por respeito, por afeto, por admiração, enfim, por felicidade... No final das contas, na ponta do lápis, qual será a diferença, no cerne, entre a minha vida (ou a sua vida), quando terminar, e a vida de um homem m
ediano ou de uma mulher mediana que viveu há duzentos anos ou há dois mil anos, em qualquer ponto desse planeta?"

O rio que escorre de Raul Nepomuceno.

Para mim, apesar do devir universal, o fluxo constante de todas as coisas que movimenta a vida sempre pra frente, volta e meia estacionamos em algum ponto... lembrando o eterno retorno de Nietzsche. Mais uma vez a mesma questão que outrora roubou minha curiosidade nos tempos de criança vem a tona novamente e... o que aprendi com todo esse tempo? Não sei. Apesar da mutabilidade das coisas ser universal, existe um ponto que sempre retornamos. Talvez, quem esteja no meu comando continue sendo o questionador mirim que perguntava sobre o paradeiro do falecido avô...

Nenhum comentário:

Postar um comentário