domingo, 30 de setembro de 2012
Sob o sol de Toscana
"Tristeza é perda de tempo. É o passado atrapalhando o seu presente."
Algumas horas atrás verifiquei essa frase em um filme que passou no Telecine Touch, o nome é Sob o sol de Toscana. Após o filme resolvi pensar um pouco com um pouco mais de profundidade sobre a frase...
Não que eu esteja triste mas, pra quem é chato até pra adotar uma canção ou uma nova literatura em prol dos materiais que nos apresentam no presente momento, é complicado. Os anos passam e os momentos de surpresa, alegria de uma conversa que pode valer por ela mesma, detalhes que geram sorrisos que restam raros no presente...
Após as breves considerações, sobre as novas musicas que ocupam o palco de meus gostos musicas, sobre os novos livros adotados que restam guardados com carinho no meu armário literário do coração, as poucas pessoas que o meu corpo e espirito de oficio dedicam-se a tratar com devido carinho de oficio... Dei um ligeiro sorriso ao lembrar dos poucos agora. Mas será o suficiente? Muitas vezes prefiro habitar minha mente onde tudo é. Nasce outro problema, quando a realidade do mundo de minha cabeça começa a ocupar a esperança de que o presente pode oferecer as mais variadas surpresas.
A problemática foi lançada e continuarei pensando, no entanto, trouxe ao meu auxílio uma conhecida das filosofas da rede social, a adorada por todos que nunca leram um livro dela, Clarice Linspector.
"Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. Eu não: quero uma verdade inventada."
Por outra visão (esta mais pessoal ainda), poderia ser ilustrado por uma música que gosto bastante, Undiscovered - James Morrisson.
Você vê o olhar na minha cara
Você pode pensar que estou fora de lugar
Não estou perdido
Não não, só não descoberto
-
Talvez falte amor, ou aquela ideia que o amor pode tudo, talvez falte Fé pois, esta também promete bastante ou talvez falte simplesmente o entusiasmo infantil, afinal... as crianças são os maiores filósofos, os gregos certamente falariam que elas vivem a felicidade plena, a eudaimonia.
O que importa afinal, viver ou saber que se está vivendo?
Clarice Lispector
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