O ano era 2005. Temporada de vestibular. Época de determinar metas, escolher o futuro.
E... no entanto, para um manauara residente em Porto Velho, cidade capital do Estado de Rondônia, a realidade era outra.
O garoto já se encontrava no banheiro por um par de horas quando...
-Telefone toca (toque do estágio do Ryu do Street Fighter 2 em um celular V3, era moda na época)
Garoto: Puta merda, é a Sayuri, tenho que atender logo.
Então quando o garoto vai atender, o celular escorrega pela sua mão esquerda (uma vez que a mão direita estava ocupada com o torpedo que estava a ponto de decolar) e cai direto no vaso sanitário
Garoto: PORRAAAAAAAAAAAAAAA!! Se eu demorar em atender a Sayuri vai ficar puta...
O garoto enfia a mão na privada e verifica que o celular continua a funcionar. Por enquanto a vida segue...
Pai do garoto grita da sala: Tá tudo bem? Não demora que a sua mãe quer usar o banheiro e voce ainda tem o inglês mais tarde.
Garoto grita: JÁ TÔ SAINDO!
Por conseguinte atende o telefone para falar com a dignifica namorada teen.
Garoto: Oi amor, o que voce manda?
Sayuri: Oi. Tenho um negócio sério para tratar contigo.
O garoto então já fica nervoso, coça a vasta cabeleira com mullets no estilo boliviano da fronteira e pergunta
Garoto: Eita, o que aconteceu, amor...?
Sayuri: Não vou ter como ir na tua casa, vê depois sobre vir aqui em casa ás 9 da manhã, meus pais saem ás 8, acho que tem como conversarmos nesse tempo.
Vibrante em razão da Primavera da Juventude, o garoto garante a visita para o horário. Embora já tivesse 17 anos, não possuía dinheiro e não contava com apoio dos pais para o namoro. Foi então...
Garoto: Pode deixar que no horário certo estarei por aí. Run like Forrest Gump! Falou empolgadíssimo
Todavia, o telefone já havia sido desligado...
Continua