quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Credo

"Quando eu era jovem, eu tinha liberdade, mas eu não via. Eu tinha tempo, mas eu não sabia. E eu tive amor, mas eu não sentia isso. Muitas décadas se passariam antes que eu entendesse o significado de todas as três. 

E agora, no crepúsculo de minha vida, esse entendimento passou para contentamento.Amor, liberdade e tempo: uma vez para que descartáveis, são os combustíveis que me movem para frente. 

E o amor, mais especialmente, minha querida. Para você, nossos filhos, nossos irmãos e irmãs. E para o mundo vasto e maravilhoso que nos deu a vida, e nos mantém de adivinhações. Com afeto, minha Sofia.Pra sempre teu, Ezio Auditore. "

Nothing is true everything is permitted.

The Creed.


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Enquanto os homens cegamente seguem a verdade, lembrem-se... Nada é verdade
Enquanto os homens deixam limitar-se pela lei e pela moral, lembrem-se... Tudo é permitido.



domingo, 16 de dezembro de 2012

Quando mais vale a poesia

Agora pouco achei um livro que estava há tempos esquecido na minha estante...(Quando nem Freud explica, tente a poesia!)

Dele retirei o seguinte trecho:

Na ausência de música, vale a pena a poesia,

ADULTO

Aprendi a ser adulto,
E deste crime
Tenho a recompensa trágica
De andar sendo seguido pela sombra
Do menino de mim assassinado.

Álvaro Alves de Faria, "Noturno maior"

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Auto explicativo.

sábado, 15 de dezembro de 2012

Saudade de outro tempo

Acordei com uma saudade diferente... Nos versos de D2 "saudade do que vivi, saudade do que eu não vi..." Trecho que explica a sensação de saudades de outros tempos, enquanto escuto Tim Maia sempre penso que o amor eh possível. Saudades de Tim, meu avô, de raros amigos. "a poesia só espera a primavera para não morrer" Tim Maia.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Mulher ideal

A mulher perfeita existe! Beethoven sabia disso, amava a ideia de idealização de sua mulher e, portanto, nunca a tivera. Tal mulher, se olharmos em sentido semelhante só modelo da pirâmide de Hans Kelsen estaria acima ainda da Constituição. Para Platão, restaria no mundo das idéias. Logo, elas existem, só não temos acesso a elas neste plano.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Sobre a solidão


Sobre a solidão

Mozart foi incompreendido por algum tempo, um maestro de seu tempo com sua percepção mágica sobre a musica. Andava só com seu talento extraordinário.

Schopenhauer experimentou o sofrimento humano indo aos extremos através da solidão.
""A solidão concede ao homem intelectualmente superior uma vantagem dupla: primeiro a de estar só consigo mesmo; segundo, a de não estar com os outros. Esta última será altamente apreciada se pensarmos em quanta coerção, quantos estragos e até mesmo quanto perigo toda a convivência social traz consigo. "

Nietzsche preferiu estar só e produziu material filosófico indo muito além de seu tempo. No romance "Quando Nietzsche chorou", abdicou da companhia do bom amigo para que seu filho Zaratustra nascesse apenas da razão.

Beethoven encontrou-se sozinho após a surdez, a revolução musical com a 5ª Sinfonia. Com a surdez e o isolamento, o músico disse que conseguia escutar a 'voz de Deus' através de sua alma.

Para nós, pobres mortais, anônimos do Universo, temos que amar estarmos sós, na paz de nossa própria companhia para então passar a buscar o próximo. Grandes coisas podem surgir de um coração tranquilo consigo.

Belo

O belo não tem padrão e nem forma definida. Basta olharmos pro céu em sua bela desorganização que sorrimos.

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

A saudade e o insight


Hoje fui tomado por um tipo diferente de saudade. Ou não, uma vez que aceito bons livros como bons amigos. Enquanto minha mente teimava em ilustrar flashes sobre temporadas passadas em relação a alguns livros... Lembrei de um fragmento em especial, tomado pela curiosidade sobre onde aquele insight poderia me levar fui atrás então do trecho para fazer nascer a ideia:

(Lembrando que estamos falando sobre Platão, no caso, a divisão entre os mundos: sensível e inteligível “das ideias”)

Segue o trecho sobre Platão do livro O mundo de Sofia,

“Com relação ao homem, Platão dizia que o corpo era o elemento que pertence ao mundo dos sentidos, mas a alma que esse corpo carrega, essa pertence ao mundo das idéias. Quando você nasce, sua alma (o molde de você) forma seu corpo e passa a habitar a terra. Então ela perde a memória do que conhecia no mundo das idéias, contudo as vezes acaba relembrando algumas coisas em dados momentos, explicando assim aquelas sensações do “algo me diz” que temos.”


Após rápida leitura, novamente voltei para minha questão de inicio (inicio na infância).

Agora vou reformular a pergunta que fiz quando criança com outras palavras.

Se somos apenas porção de matéria, poeira espacial, acidente de percursos da evolução, toda a esperança e metafísica que carregamos do passado, se somos apenas o poder de nossa razão...
Existe algo além de nossa frágil existência?
Ou criamos Deus por medo de existirmos sozinhos?
Se Platão estiver certo, então serei imortal em minha forma perfeita no plano das ideias?

Eu só sei perguntar, desde criança aprendi isso.
Agora... Rapidamente veio em mente a lembrança de um amigo querido que já não mais reside em corpo físico entre a sociedade. Lembrei agora de um questionamento de um amigo próximo que, ao notar o pranto desesperados dos amigos entristecidos, falou:

“Bem... Agora ele sabe a resposta que tanto perguntamos, quero acreditar que continuará a existir para sempre. Ele sabe a resposta agora.”

E eu...
Só sei perguntar.

Lanterna dos afogados – Paralamas do sucesso

Idealização e saudade

Tenho saudade da idealização da saudade sobre as pessoas.

domingo, 2 de dezembro de 2012

Música

Do filme que estava assistindo "você gosta se música?"  Perguntou o menino.
E a garota respondeu "você gosta de respirar?". E Nietzsche pensou "a vida sem música seria um erro".